sexta-feira, 18 de março de 2016

 O trem

Minha mãe e meu pai falam para mim que escola é perda de tempo e que trabalhar no lugar de ir pra escola é melhor. Eles não se parecem nada comigo e os meus outros quinze irmãos também não.          
 Eles nunca me deixam sair de casa para brincar ou ir para a escola igual as outras criança da rua que brincam e vão para a escola. Eu sempre quis ir para escola desde os meus cinco anos de idade até os meus onze anos. Queria aprender,estudar as coisas igual as outras crianças.
Atrás de casa sempre passa um trem e eu sempre quis saber para onde ele vai? Por que? E o que tem dentro dele?
Até que um dia saí de casa sem fazer barulho com uma mochila às 03:00 da madrugada, a hora que passa o trem e pulei dentro do trem.Quando abri os olhos vi que tinha livros e muitos livros dentro do trem.
Apesar de nunca ir para a escola aprendi a ler com os meus pais, pois precisava saber ler os pedidos dos sapatos para fazê-los.E então dentro do trem peguei vários livros e comecei a lê-los.
Nunca imaginei viajar para tantos lugares e descobrir tantas coisas dentro de livros, o primeiro livro que li se chamava "O grande sábio" era pequeno, mas para mim era gigante, pois aprendi tanta coisa nele e senti alegria, felicidade e descobrir o que é rir, já que não sabia.
E também li outros livros que me levaram para lugares estranhos, lindos, tristes e conheci pessoas, animais, etc.
Era tudo lindo até que eu escutei um barulho horrível. Foi nessa hora que peguei um livro e coloquei dentro da minha mochila e corri para me esconder em um vagão do trem vazio e ninguém me achou.
O trem começou a correr e quando passou perto de casa pulei dele e já era de noite, ninguém havia percebido que fugi de casa.
E então daí em diante a cada mês pulava no trem para aprender, viajar e descobrir mais lugares.



                                                                                Camila Magalhães Martins Saes – 8º B

quarta-feira, 16 de março de 2016

A família de gatos

                Era uma vez um mundo onde só havia animais, mas não eram animais normais, todos os animais eram falantes. Tinha várias famílias nesse mundo, principalmente famílias de gatos. Nesse mundo, tinha uma família de gatos muito feliz com Gata Mãe, Gato Pai, Gato filho e Gata filha.
                Em um belo dia a família de gatos estava se arrumando, os pais estavam indo trabalhar e os filhos indo para a escola, quando o celular mágico do gato tocou. O celular dele era pequeno e tinha um negócio que coloca na cabeça, tipo aqueles fones que tem microfone. Enfim, era o Senhor Elefante, seu chefe.
                O Senhor Elefante fala:
                _ Gato Pai, antes de ir para sua sala, passe na sala do Gusta e peça para ele os documentos.
                _ Pode deixar, chefe!
                Então ele desligou, e a Gata Mãe foi levar os filhos para a escola e já ia dali direto para seu trabalho.
                Na escola, os gatinhos estavam muito animados, porque na Educação Física, eles iriam jogar futebol.

                De noite eles jantaram, contaram sobre o dia deles e foram dormir. Os pais deram beijos de boa noite em seus filhos e foram dormir, felizes para sempre!  

* Nesta redação, os alunos tinham que criar uma narrativa que apresentasse um celular mágico, um gato falante e um jogo de futebol. 

Nicole - 6ºB 2016

Os alienígenas

                Hoje ocorrerá o tão esperado lançamento do foguete Magnum V e eu, o condecorado piloto Johnson Cena, fui chamado para fazer aprimeira expedição com cem pessoas para Mercúrio, um marco histórico para o ano de 2179.
                Já dentro da nave eu estava me comunicando com a Torre de Controle sobre os sinais recebidos de Mercúrio, se poderiam ser do Magnum II, e eles disseram que era impossível, pois a nave havia sido desintegrada por uma estrela que atingiu Saturno.
                Quando o foguete já estava sendo lançado meu copiloto disse que suspeitava que algo nessa missão iria dar errado e que sentia muito medo. Então eu disse para ele ficar calmo, que tudo daria certo e que todos voltariam a salvo da expedição.
                Logo que chegamos em Mercúrio, avistamos pequenos animais, como cães espaciais muito dóceis, pareciam ter medo de algo, porém não de nós. Então,como planejado, começamos a coletar pedras, areia e outros resíduos do planeta para análise.
                Então, quando todos haviam embarcado na nave, eu vi um ser estranho se aproximando. Um Alien imenso, muito parecido com um filme de uns duzentos anos antes, e vi que todos os cãezinhos entraram na nave.Eu fiz o mesmo, zarpamos para a Terra novamente e nunca mais ouvi relatos sobre esse Alien.

Dérick Araújo - 8ºB 2016 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Susto

         Eu estava morrendo de medo. Naquele escuro do quarto não conseguia enxergar nada. Uma gota de suor escorreu pela minha testa e meu cachorro Milú veio debaixo das minhas pernas. Foi quando ouvi o barulho... de uma pessoa andando em direção ao meu quarto. Na hora só pensei em pegar meu cachorro e me esconder junto com ele embaixo do cobertor. O barulho estava quase chegando no meu quarto, quando ouvi o grito de uma pessoa e me assustei tanto que comecei a chorar bem baixinho.
         Aos poucos, comecei a me acalmar e não ouvia mais nada. Parei para pensar e cheguei a conclusão que estava imaginando coisas. 
         Quando estava saindo do cobertor:
         _ Ahhhhh! - gritei. 
         Havia um papel em cima da minha cama escrito assim: "Não precisa ter medo, não vou fazer mal a você!". E de novo me escondi embaixo do cobertor.
         Comecei a orar, abraçada com o meu cachorro e achei melhor tomar coragem e procurar. 
         Eu sempre deixava uma lanterna na minha cabeceira caso a luz acabasse. Peguei a lanterna, deixei meu cachorro onde ele estava e fui!
         O primeiro lugar onde procurei foi no guarda-roupa. Nada! Depois, fui olhar atrás da cômoda e nada novamente. O último lugar foi embaixo da minha cama, onde eu vi uma menina, que parecia um pouco menor que eu. Perguntei o nome dela e ela me respondeu:
         _ Sol. Meu nome é Sol! 
         Ela saiu de debaixo da cama sem eu nem falar nada. Perguntei a ela:
         _ O que você está fazendo aqui?
         _ Entrei pela janela porque está chovendo. Eu ouvi você falando com seu cachorro, então achei melhor escrever aquilo no papel. 
         _ Ah, mas você não pode ficar entrando assim na casa dos outros.
         _ Eu sei, estou indo embora. Desculpe pelo susto!
         _ Se você quiser, pode até voltar, mas não assim e à noite.
         _ Ok. Até mais!
         Voltei a dormir. Demorei um pouco, mas no final ficou tudo bem. 


Gabriela Pereira - 6ºB

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Inspiração


A triste menina estava na janela
e ficou pensando na solidão,
quando dentro do coração dela
sentiu uma forte emoção!

A menina olhou para o céu
e o viu todo prateado.
Decidiu então passar para o papel
tudo que havia presenciado. 

Poema criado em conjunto pelos alunos do 7ºB