terça-feira, 3 de maio de 2016

            Sou um sobrevivente
            Aconteceu num 1º de Abril, mas infelizmente não é mentira. Eu estava indo a uma festa de aniversário toda tematizada para o dia da mentira e no caminho eu passei na frente de uma delegacia. Maldita foi a hora que eu decidi cortar caminho! Bandidos vieram atacar a delegacia pela morte de um traficante e eu me encontrei no meio daquele desastre.
            Os bandidos vieram pra matar todos, porém fizeram todos de refém, inclusive eu.  Eles iam matando todos um a um, até que chegou a minha hora.
            Extremamente apavorado, minhas memórias estavam circulando na minha cabeça, todos os meus amigos, namorada, família e minha mãe querida que tinha vencido recentemente uma luta contra o câncer. Por algum milagre os bandidos decidiram não me matar, pois me reconheceram. Eu jogava futebol, basquete e outros esportes com as crianças que moravam na mesma favela dos bandidos e eles me reconheceram.
             Logo que eles estavam saindo, um dos bandidos enfurecido, voltou e me rendeu novamente, alegando que eu havia chamado os policiais. Mesmo eles tendo confiscado meu celular, ele acabou me dando um tiro, que pelo seu estresse, não me acertou em um ponto vital, porém me fez desmaiar. De qualquer forma, fui o único sobrevivente de mais uma chacina, infelizmente tão comuns nos dias de hoje. 

Por Derick Araújo
8ºB
            De repente num castelo velho

             Eu acordei em um velho castelo, não me lembrava de nada, só queria saber onde eu estava e o que tinha acontecido. No começo pensei que estava numa casa velha, mas depois me toquei que estava em um castelo muito velho, os pisos pareciam que estavam soltos e ouvia muitos barulhos que pareciam de pessoas gritando, além de alguns ruídos das portas e coisas quebrando. Confesso, eu era bem “durona”, mas eu fiquei com medo, pois nunca tinha estado lá antes.
            Percebi que o castelo era bem alto e que não estava sozinha. Percebi também que não era um castelo igual ao dos contos de fadas, era um castelo meio assombrado. Saí do quarto e vi que tinha um corredor e no final tinha uma escada muito alta e velha. Fiquei com medo, mas precisava achar a saída e comecei a descer. Foi meio assombroso, tinha alguns degraus quebrados e dava pra saber que alguém que estava ali havia pisado e morreu. Cheguei lá embaixo e vi tudo escuro, só iluminado pela luz que entrava pelas janelas. Vi que era uma sala antiga e tinha duas portas, uma era a da saída.
             Fui correndo até a porta e quando cheguei lá vi alguém vindo em minha direção. Não deu tempo de fazer nada, uma mulher chegou e tampou minha boca, me impedindo de falar. Desmaiei, pois estava com muita fome e quando acordei percebi ainda os mesmos barulhos de antes, mas não sentia a presença das pessoas.
            Descobri que os barulhos vinham do porão do castelo e desci lá sem querer que ninguém me visse. Quando cheguei lá a porta estava fechada, mas não trancada e só dava para abrir por fora. Sem querer, bateu um vento e a porta fechou! Estava trancada lá dentro, não tinha mais como fugir! Fui andando mais e descobri que também havia várias pessoas lá dentro.
            Eles perguntaram se eu estava bem e eu perguntei o porquê de elas estarem lá. Elas me disseram que essa mulher sequestrou todos eles na casa deles. Disseram que ela era louca, que perdeu os filhos e por isso sequestrava as pessoas.
            Descobrimos que dentro de alguns armários tinha bombas e coisas do tipo. Abrimos e acionamos as bombas, e com muito custo, conseguimos fugir. A mulher estava dormindo e não veio atrás de nós, mesmo com o barulho da explosão. Descobrimos que estávamos muito longe de qualquer lugar, andamos durante muito tempo até encontrarmos uma carona no meio da estrada.

Mirela Braga - 6ºB 2016