sábado, 8 de outubro de 2016

Os melhores amigos

Meu nome é Maylla e de todas as informações que eu daria a alguém, não poderia deixar de falar do Billy. O nome dele na verdade é Rafael, mas eu o chamo de Billy.

Nós somos amigos desde que eu nasci, ele é meu vizinho e nossas mães já eram amigas bem antes da gente nascer. Crescemos juntos, estudamos na mesma escola a vida toda, nos víamos todos os dias no colégio só na hora do recreio, porque ele era de outra sala, mas tinha a mesma idade que eu.

Quando saíamos da escola, eu ia para a casa dele e a gente ficava brincando no quintal. No verão, a gente ficava na piscina até tarde e quando era mais ou menos oito horas íamos jantar, ou na casa dele, ou na minha casa, e depois continuávamos a brincar até minha mãe me chamar pra dormir. Eu sempre pedia pra ficar mais uns minutos e ela sempre acabava deixando, pois ficava conversando com a mãe dele. 

A gente foi crescendo, mas era difícil acabar com essa nossa rotina de nos vermos e brincar todos os dias. Nos finais de semana, a gente ia para a praia que era uma coisa que ás vezes também fazíamos durante a semana, pois morávamos bem perto do mar. Além disso, logo ali perto, no sentido contrário do mar, tinha um lago que também gostávamos muito.

A gente tinha outros amigos, mas com o Billy era diferente, eu gostava de brincar, falar com ele, podíamos ficar um ano distantes, mas quando nos víssemos íamos continuar tendo assunto. 
Quando nós fomos para a faculdade acabamos nos vendo menos, mas continuávamos mantendo o contato, principalmente durante a noite, pois era só pular o muro. 

Estou escrevendo esse texto poia a saudade dele está muito grande. Ele se casou e foi morar muito longe! É bom ter essa foto de quando éramos crianças, fico lembrando dos bons momentos que tive com ele, que com certeza foram os melhores da minha vida!

Mirela Braga
6ºB - 2016

Inspirados pelas imagens escolhidas, os alunos foram convidados a criar uma história empolgante, que usasse a imaginação. Esta foi a foto escolhida pela autora do texto:


A vida é feita de escolhas

Há anos nascia um menino que aparentemente tinha saúde perfeita. Na escola, ele era perturbado, apesar de muito inteligente. Era brincalhão, mas ao mesmo tempo não sentia nada por absolutamente ninguém. Ele não chorava, só sentia o ódio, a raiva, não havia nenhum sentimento, nem remorso pelas coisas que fazia. Com o tempo, descobriram que ele era um sociopata, mas o menino decidiu que queria mudar, pois não queria mais falar "eu te amo" para a própria família sem realmente sentir nada. Ele sempre se perguntava em pensamento o porquê de ter nascido daquele jeito e apesar de já saber a resposta, não queria aceitar.

Ele era capaz de tudo, mas sempre pensava e planejava antes de fazer qualquer coisa, o ódio dentro dele subia ainda mais quando achava que corria riscos, então sempre observava tudo e se controlava ao máximo para não humilhar ou bater em alguém. Ele era louco o suficiente para enfrentar quantas pessoas fossem.

Depois de um tempo, com terapias e remédios ele conseguiu controlar o que sentia, porém continuava não conseguindo ter bons sentimentos por ninguém, nem sentindo remorso. De vez em quando ele ainda tinha surtos. Cera vez, um médico psiquiatra lhe disse que ele tinha uma escolha: continuar o tratamento e ser alguém normal ou continuar sendo um louco que podia matar a qualquer momento. Ele nem pensou, aceitou o tratamento. Depois de dois anos em uma clínica de reabilitação, voltou a ser como uma pessoa normal, decidiu que iria participar da equipe de ajudantes da clínica e sua vida foi melhor a partir de então.


Grégori Perez
8ºB 2016