quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Um dia cheio de aventura

Estava eu lá, ajudando o meu irmão a caçar Pokémon. Eu não queria ajudá-lo porque estava assistindo pela televisão um jogo, que acontecia na arena das Olimpíadas. Quem quer caçar Pokémon, quando está acontecendo um jogo no seu próprio país? Bom, querendo ou não, eu fui! E foi naquele dia que aconteceu uma coisa muito, mas muito ruim comigo!

Eu e meu irmão estávamos em uma praça, na frente de casa, ele no celular e eu olhando a paisagem. Do nada, não sei de qual lugar, apareceu um homem bem esquisito! Ele mandou o meu irmão dar o celular, só que o turrão não quis dar, porque bem naquele momento apareceu um Pokémon lendário. Só que o homem mal encarado tirou uma arma de dentro da blusa e eu me desesperei! Entrei no meio do meu irmão e do homem, só que o bandido me mandou sair, me empurrando muito forte! Acabei batendo a cabeça e desmaiando.

Agora, estou no hospital. O homem me empurrou de uma maneira que acabei quebrando o braço! No final das contas, meu irmão me contou que deu o celular e começou a me sacudir, para ver se eu acordava. Eu fiquei bem, mas acabei odiando esse jogo e meu irmão, por ter esperado tudo aquilo acontecer para entregar o celular!

O pior é que vou ter que ficar com gesso no braço por três meses! E ainda foi com o braço direito, o que quer dizer que eu não vou poder escrever nem estudar direito! Ainda não acredito que tudo isso aconteceu por causa de um jogo e um menino viciado.
Mas enfim, eu sei que vou ficar bem e já contei toda a história então.... FIM!


Gabriela Pereira
6ºB

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Eu não me arrependo!

Eu tinha entre 14 e 15 anos, não sei ao certo. Meus pais estavam em uma fase complicada no casamento devido à crise financeira que os afetou. Eu e meu irmão mais velho tínhamos brigado feio na semana anterior, não sei dizer se fiz o que fiz pelo fato de estar cansada da situação, ou porque sou louca e me descontrolei.
Meu pai, que não trabalhava perto de casa e não tinha muita afinidade comigo e com meu irmão resolveu que queria passar um tempo com os filhos - embora eu ache que ele só queria se aproveitar para ganhar nosso apoio na briga com minha mãe (desculpa, pai! Eu te amo, mas não sou burra!). Minha mãe não queria nem falar com ele, mas acabou deixando.
Fomos para o apartamento onde ele estava morando, na cidade vizinha, lembro-me inclusive que Daniel quase me bateu por querer ir no banco da frente. Meu pai, que nunca foi de ter muita paciência, quase amarrou os dois no banco traseiro. Já havíamos começado mal. Daniel resmungou o caminho inteiro, como se tivesse 10 anos.
Mas enfim, papai deu algum dinheiro que estava guardado, fomos ao shopping e ao cinema. Estávamos na barraquinha de churros, que eu quase matei pra comprar, quando aconteceu.
Meu pai sempre foi um homem muito bonito e bem apessoado, assim como os filhos, diga-se de passagem. Mas voltando, eu estava comendo meu delicioso churros ao lado do meu irmão emburrado, que mexia no celular no banco da praça quando uma mulher chegou e beijou meu pai. Meu pai. Eu assisti à cena petrificada. Ela tascou um beijão nele e foi aí que lembrei de minha mãe e suas suspeitas de que meu pai a traía. Até achei que era loucura, mas ele não afastou a loira alta, que tinha idade para ser sua filha. Senti um nojo enorme. Sabia que meus pais não estavam mais juntos como casal, mas minha mãe ainda o amava e os papéis do divórcio ainda não tinham sido assinados. Eu achei que ainda havia esperança, então com isso em mente, não pensei duas vezes, levantei antes de Daniel e esbocei um sorriso falso e irônico.
Meu pai ficou branco, sem saber o que dizer e a mulher ficou ainda mais branca que papel sulfite. Lembro das exatas palavras que eu disse a ela: “Você deve ser a criança que meu pai está adotando... ou é uma amante qualquer?”.
Pronto, esta foi a deixa para uma briga enorme, mas que acabou funcionando. A mulher foi embora e tempos depois meus pais voltaram. Hoje sei que não devia tê-la tratado daquele jeito, foi imaturo. Mas foi marcante e afinal, eu era jovem, jovens fazem besteiras. No caso, a besteira deu certo.

Moral da história: faça uma loucura infantil se for por uma boa causa.

Isabella - 8°B 2016 

Jovens na balada

Música alta, gente se pegando, uma galera bêbada brigando e eu vendo isso tudo sem muito o que fazer por causa do sono e vendo meus amigos desaparecidos naquilo tudo.
Comecei a avaliar aquelas coisas. Para que uma música tão alta? Isso até é aceitável, adoro música alta. E tem também as pessoas se beijando, parece que é mais para chamar atenção do que qualquer outra coisa e logo depois trocando por outra pessoa, e depois por outra, o que é bem desnecessário. Também tem os bêbados, como não falar deles? Os palhaços do circo, a atração principal, falando alto, brigando por motivo nenhum, fazendo as pessoas rirem deles.
Tirando essas coisas e o fato de eu estar sozinho nisso tudo, até que é divertido ver acontecer, bem melhor do que ficar sem fazer nada. Agora, qual o motivo desse cubo em que me encontro? Acho que só serve para ganhar dinheiro das pessoas que querem esquecer um pouco da vida. Algumas delas não devem nem aproveitar isso porque a realidade provavelmente bate em suas caras, com um assaltante levando suas coisas, mas somos brasileiros, sempre acabamos conquistando as coisas de novo!

Finalmente, chegaram! Já estava cansado de ficar sozinho. Enfim em casa, onde não tenho nenhuma dessas coisas, mas tenho uma das melhores já inventadas: a cama!

Gabriel Siqueira
8°B - 2016

terça-feira, 3 de maio de 2016

            Sou um sobrevivente
            Aconteceu num 1º de Abril, mas infelizmente não é mentira. Eu estava indo a uma festa de aniversário toda tematizada para o dia da mentira e no caminho eu passei na frente de uma delegacia. Maldita foi a hora que eu decidi cortar caminho! Bandidos vieram atacar a delegacia pela morte de um traficante e eu me encontrei no meio daquele desastre.
            Os bandidos vieram pra matar todos, porém fizeram todos de refém, inclusive eu.  Eles iam matando todos um a um, até que chegou a minha hora.
            Extremamente apavorado, minhas memórias estavam circulando na minha cabeça, todos os meus amigos, namorada, família e minha mãe querida que tinha vencido recentemente uma luta contra o câncer. Por algum milagre os bandidos decidiram não me matar, pois me reconheceram. Eu jogava futebol, basquete e outros esportes com as crianças que moravam na mesma favela dos bandidos e eles me reconheceram.
             Logo que eles estavam saindo, um dos bandidos enfurecido, voltou e me rendeu novamente, alegando que eu havia chamado os policiais. Mesmo eles tendo confiscado meu celular, ele acabou me dando um tiro, que pelo seu estresse, não me acertou em um ponto vital, porém me fez desmaiar. De qualquer forma, fui o único sobrevivente de mais uma chacina, infelizmente tão comuns nos dias de hoje. 

Por Derick Araújo
8ºB
            De repente num castelo velho

             Eu acordei em um velho castelo, não me lembrava de nada, só queria saber onde eu estava e o que tinha acontecido. No começo pensei que estava numa casa velha, mas depois me toquei que estava em um castelo muito velho, os pisos pareciam que estavam soltos e ouvia muitos barulhos que pareciam de pessoas gritando, além de alguns ruídos das portas e coisas quebrando. Confesso, eu era bem “durona”, mas eu fiquei com medo, pois nunca tinha estado lá antes.
            Percebi que o castelo era bem alto e que não estava sozinha. Percebi também que não era um castelo igual ao dos contos de fadas, era um castelo meio assombrado. Saí do quarto e vi que tinha um corredor e no final tinha uma escada muito alta e velha. Fiquei com medo, mas precisava achar a saída e comecei a descer. Foi meio assombroso, tinha alguns degraus quebrados e dava pra saber que alguém que estava ali havia pisado e morreu. Cheguei lá embaixo e vi tudo escuro, só iluminado pela luz que entrava pelas janelas. Vi que era uma sala antiga e tinha duas portas, uma era a da saída.
             Fui correndo até a porta e quando cheguei lá vi alguém vindo em minha direção. Não deu tempo de fazer nada, uma mulher chegou e tampou minha boca, me impedindo de falar. Desmaiei, pois estava com muita fome e quando acordei percebi ainda os mesmos barulhos de antes, mas não sentia a presença das pessoas.
            Descobri que os barulhos vinham do porão do castelo e desci lá sem querer que ninguém me visse. Quando cheguei lá a porta estava fechada, mas não trancada e só dava para abrir por fora. Sem querer, bateu um vento e a porta fechou! Estava trancada lá dentro, não tinha mais como fugir! Fui andando mais e descobri que também havia várias pessoas lá dentro.
            Eles perguntaram se eu estava bem e eu perguntei o porquê de elas estarem lá. Elas me disseram que essa mulher sequestrou todos eles na casa deles. Disseram que ela era louca, que perdeu os filhos e por isso sequestrava as pessoas.
            Descobrimos que dentro de alguns armários tinha bombas e coisas do tipo. Abrimos e acionamos as bombas, e com muito custo, conseguimos fugir. A mulher estava dormindo e não veio atrás de nós, mesmo com o barulho da explosão. Descobrimos que estávamos muito longe de qualquer lugar, andamos durante muito tempo até encontrarmos uma carona no meio da estrada.

Mirela Braga - 6ºB 2016