quarta-feira, 22 de abril de 2015

Guerra entre si



Eu vi a notícia enquanto ia ao trabalho, estavam procurando pessoas para fazer a primeira clonagem humana. Fiquei surpreendido que haviam conseguido, já tentavam isso há anos. Ao mesmo tempo na rua vi uma placa avisando aos que estavam interessados em participar da experiência para procurar o hospital mais próximo.
Quando cheguei ao meu trabalho, percebi que havia dois homens de terno preto falando com o meu chefe. Achei que era uma reunião até que meu chefe apontou para mim e os homens saíram de sua sala. Os dois andaram até a minha mesa, pararam na minha frente e perguntei o que estava acontecendo.
Os dois falaram que eu havia sido escolhido para o teste de clonagem. Fiquei olhando para os dois com cara de quem não estava entendendo nada, enquanto eles falavam que eu tinha um bom físico, bom porte mental e que eu aguentava o processo de clonagem.
Eles mandaram eu me levantar e os seguir, chegando até o saguão do prédio e na rua havia um carro preto. Falaram para eu entrar e que lá dentro as minhas dúvidas seriam esclarecidas.
Quando entrei não tinha ninguém apenas um tablet ao meu lado, pensei que tudo isso poderia ter sido um assalto e eu sequestrado. Senti muito medo quando percebi que o tablet ao meu lado começou a piscar.
Um cientista apareceu na tela e me disse que o processo poderia doer e que o clone seria diferente de mim, ele seria o meu oposto. Quando o tablet desligou fiquei pensando o que aconteceria.
O carro parou, um guarda abriu a porta e me puxou. Ele me mandou colocar uma roupa e me preparar. Depois, entrei em uma sala e depois dentro de uma máquina. Ela se fechou, senti uma dor forte e muita luz apareceu.
Saindo dessa máquina vi várias pessoas me olhando e outra máquina ao lado. Ela também se abriu e saiu alguém exatamente como eu. Fiquei perplexo e assustado, os médicos e cientistas vieram me examinar e examinar o outro eu. Falaram que a operação tinha sido um sucesso e também explicaram várias outras coisas.
Depois de um tempo vi uma noticia que um banco havia sido roubado e o surpreendente foi que quem roubou o banco fui eu, a foto do assaltante era uma foto minha. Os policiais vieram até minha casa e me prenderam. Na delegacia vi que havia vários outros roubos cometidos por mim, tive que explicar tudo e entenderam. Fui solto e falei que se ele era eu, eu poderia ajudara achar.


O engraçado dessa história era que eu estava quase que em guerra comigo mesmo. Foi aí que eu entendi o que ele queria dizer com diferente. O que sei é que eu não quero outro eu colocando a culpa em mim por aí pelo que eu não fiz.   


Pedro Pereira - 8ºB

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